Artistas | Cláudia Porto

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Trabalhos

Currículo

 

Cláudia Porto nasceu no Pará (1975), vive e trabalha no Rio de Janeiro. É graduada em Letras (UFPA) e pós-graduada em Ensino e Comunicação. Cursou Design Têxtil pela Panamericana Escola de Arte e Design, em São Paulo, e é professora de artes integradas em Educação Infantil/ Fundamental. Participou, entre 2011 e 2016, do Grupo de Questões Prático-teóricas da Pintura na Contemporaneidade, com Luiz Ernesto e Bruno Miguel, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Também cursou Teorias da Arte, com Fernando Cocchiarale.

Em 2012 fez Projeto de Pesquisa A Imagem em Questão, com orientação de Glória Ferreira e Luiz Ernesto, na EAV. No Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, participou do programa Diálogos, realizado pelo Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM, em 2011. Em 2013, integrou a coletiva Mais Pintura, no Centro Cultural da Justiça Federal, e em 2014, venceu concurso e ganhou exposição individual em Paraty, na galeria Bervedere.

 

EXPOSIÇÕES

 

2020 – Pinta Miami 2020, Galeria Patricia Costa – Edição Virtual da Feira de Arte Internacional
2017 – “Cláudia Porto – Atravessando o espelho” (individual) – galeria Patricia Costa, Rio de Janeiro/RJ
2014 – 19º Salão UNAMA Pequenos Formatos – PA
2014 – Mais Pintura – Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO), SP
2014 – Mais Pintura – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ
2013 – Mais Pintura – Centro Cultural Justiça Federal, RJ
2013 – A Imagem Em Questão – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, RJ
2013 – Abre Alas – A Gentil Carioca, RJ
2012 – 3º Prêmio Belvedere Paraty de Arte Contemporânea – RJ
2011 – Ver-a-Arte – Belém, PA

 

PROJETOS

 

2013/14 – Teorias da Arte com Fernando Cocchiarale – EAV, RJ
2012 – Projeto de Pesquisa “A Imagem em Questão” com Glória Ferreira e Luiz Ernesto – EAV, RJ
2011/13 – Grupo de Questões Prático-teóricas da Pintura na Contemporaneidade com Luiz Ernesto e Bruno Miguel – EAV, RJ
2011 – Programa Diálogos, Núcleo Experimental de Educação e Arte no MAM – RJ
2009/10 – Imagens de Superfície, Em torno da Pintura e Experiência Estética – EAV, RJ

 

Sobre o Projeto Mais Pintura

 

O projeto Mais Pintura surgiu em 2013 como desdobramento do curso Questão prático-teóricas da pintura na contemporaneidade, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de janeiro, orientado por Luiz Ernesto e Bruno Miguel. Trata-se de apresentar pinturas de novos artistas que se encontram semanalmente para discussão e análise crítica de seus trabalhos com os orientadores. Um grupo em constante transformação e que atualmente conta com mais de 30 participantes, dos quais foram selecionados os 11 que participam desta edição. Não se pretende com esta mostra buscar afinidades técnicas ou temáticas. Ao, contrário, procurou-se selecionar os artistas que pudessem evidenciar em seus trabalhos o vigor, a disciplina e a diversidade da pintura de um grupo de novos artistas no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, acompanhamos o desenvolvimento vertiginoso das tecnologias digitais. As mais corriqueiras experiências do dia a dia transformam-se, pelos mais variados dispositivos, em imagens que, instantaneamente são postadas nas redes sociais e distribuídas por todos os lugares, Com vida curta, são vistas por segundos apenas, dando lugar a outras e outras que as sucederão em um fluxo sem fim.

A experiência do tempo é o instante e a onipresença deixa de ser um atributo apenas divino.

Mas, longe de se opor a este mundo de tecnologia, a pintura fertiliza-se com ele. Experimenta novos materiais, apropria-se de suas imagens e as encarna em substâncias, dando-lhes assim, um corpo material de cores e marcas únicas literalmente, dá-lhes uma espessura. Esta presença física atrita-se com este fluxo veloz de excitação tecnológica, reagindo assim à premência do instante e afirmando uma outra temporalidade: a temporalidade própria do objeto de arte. Um outro ritmo que permite a emersão de novos sentidos e reflexões.

Mais Pintura pretende alimentar o debate. Neste mundo, a pintura torna-se uma prática aparentemente paradoxal: demorada para se aprender, demorada para se fazer, demorada para se fruir e principalmente, difícil de se definir. E ainda assim, ela persiste.

 

Curadoria – Luiz Ernesto e Bruno Miguel

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