O maranhense que desde sua adolescência se descobriu artista e vem se dedicando às artes plásticas a partir de então, inicialmente expôs em várias coletivas na sua terra natal até conquistar, em 1983, o Prêmio Petrobras de Pintura Jovem. No ano seguinte, fez sua primeira individual ainda em São Luís e mudou-se em seguida para o Rio de Janeiro, onde até hoje vive exclusivamente de sua arte.
Sua vinda para o Rio lhe abriu novos horizontes e novas temáticas, que o instigaram a ver a cidade e as questões urbanas, transformando-as em uma poética pessoal. Em sua mais recente fase criativa, suas pinturas refletem a atemporalidade da cidade, evidenciando o contraste de séculos diferentes dentro de um mesmo plano, quase como uma autofagia que, segundo o artista, devora a própria cauda e se recria em uma outra forma.