TELA SOBRE TINTA: Lançamento de documentário sobre Luiz Aquila no MNBA. Última atividade integrante da exposição III MILÊNIO – Criação em Aberto.

Lançamento do documentário “Tela sobre tinta”, dirigido por Malu de Martino, acompanha série de ativações realizadas em parceria com o Museu Nacional de Belas Artes.

17h_ Visita comentada pela exposição III MILÊNIO – CRIAÇÃO EM ABERTO com o artista

18h_ Avant-première do documentário “Tela sobre tinta” na Sala Aloísio Magalhães. Sujeita à lotação. (Duração de 30 min. exibição do filme)

18h30_ Mesa-redonda que integra os seguintes nomes para debater a criação de Aquila e a realização da produção audiovisual:

Luiz Pizarro;

Xico Chaves;

Marcus Lontra;

Fábio Szwarcwald;

Claudia Saldanha

+ Mediação de Monica Xexéo

“O espectador vai conhecer a natureza e função da linguagem das Artes Visuais, e suas diferentes manifestações de acordo com os contextos sociocultural e histórico nos quais foram produzidas. Ora como professores – como Celeida Tostes, Luiz Aquila e Anna Bella Geiger-, ora como agentes de experimentação em linguagens e estilos pouco explorados – como Athos Bulcão e Farnese de Andrade-, juntos, estes nomes influenciaram grande parte dos que atuam hoje no mercado nacional e internacional. A importância de suas obras é fundamental para a compreensão da Arte Brasileira atual”

(Malu de Martino, diretora e produtora da série)

 

No dia 13 de novembro, quarta-feira, no Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM, a programação começa com uma visita comentada pelo artista, às 17h, na Sala Bernardelli. A partir das 18h, a cineasta Malu De Martino realiza uma “avant-première” do seu documentário “Luiz Aquila”, na Sala Aloísio Magalhães. Com 30 minutos de duração, trata-se de um dos cinco filmes da série ‘Tela sobre Tinta’, que aborda as trajetórias plurais de alguns dos maiores e mais importantes artistas contemporâneos brasileiros: Anna Bella Geiger, Athos Bulcão, Celeida Tostes, Farnese de Andrade e Luiz Aquila. Logo após a exibição, nomes de destaque no cenário das artes plásticas participam de um bate-papo com o artista e a cineasta, mediado pela diretora do MNBA Mônica Xexéo. Entre os convidados estão Luiz Pizarro, Claudia Saldanha, Fábio Szwarcwald, Marcus Lontra e Xico Chaves.

Sinopse do documentário LUIZ AQUILA

         No seu atelier diante da tela branca o artista Luiz Aquila comenta suas motivações e como lida com o início do processo. O historiador Lauro Cavalcanti afirma que, para Aquila, o processo é tão importante quanto o resultado. O artista começa a pintura de uma tela, acompanhada por esta produção e concluída na sequência final. O making of de um quadro é o ponto de partida na condução da narrativa pontuada pelo retorno ao atelier nas sequências posteriores. Aquila comenta sua opção pela Serra Fluminense, Petrópolis, e mostra seus cantos preferidos: as trincheiras de cores. Ele relaciona o seu cotidiano ao processo criativo, fala sobre a luz natural e seus efeitos, um olhar diferente a cada dia sobre o mesmo objeto, sobre a mesma cor. “A pintura trabalha durante a noite” diz o Mestre. Por sua produção artística e também pela atuação como diretor e professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, o professor Luiz Aquila é considerado um dos grandes incentivadores e uma referência para o grupo de artistas conhecido como Geração 80. No documentário são entrevistados Lauro Cavalcanti, arquiteto, antropólogo e escritor, amigo de Aquila e organizador do livro “Luiz Aquila – Quase Tudo, a neverending tour”, e Luiz Pizarro, artista plástico, professor e ex-aluno de Aquila. Juntos, travam um diálogo sobre “quase tudo”: sobre o ensino de arte, sobre o título das telas e, sobretudo, sobre a importância de saber olhar! O filme propicia um mergulho na obra e no cotidiano do artista de maneira informal, para que permaneça na audiência a curiosidade de acompanhar e conhecer o trabalho deste grande artista.

Sobre a exposição Luiz Aquila III Milênio – criação em aberto

Segundo o poema de João Cabral de Melo Neto, “Quadro nenhum está acabado/ disse certo pintor;/ se pode sem fim continuá-lo,/ primeiro, ao além do quadro/ que, feito a partir de tal forma,/ tem na tela, oculta, uma porta/ que dá a um corredor/ que leva a outra e a muitas outras”. “A lição de pintura” traduz a essência da exposição “LUIZ AQUILA III MILÊNIO – criação em aberto”, onde o artista apresenta obras inéditas realizadas entre 2009 e 2019, até o dia 1º de dezembro, no Museu Nacional de Belas Artes. Ao todo, estão expostas 30 pinturas, que contam com a liberdade criativa do artista para articular cores e contrastes, através de planos e pinceladas presentes e expressivas com dimensões que vão de 70x90cm até 210x140cm.

Saiba mais sobre Luiz Aquila

Luiz Aquila criou na pintura, no desenho e na gravura. Também foi professor e diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde exerceu grande influência sobre a Nova Pintura Brasileira, Geração 80. Nasceu em 27 de fevereiro de 1943, no Rio de Janeiro, e iniciou-se nas artes através de seu pai, o artista plástico e arquiteto Alcides da Rocha Miranda. Foi aluno de Aluísio Carvão, pintura, no MAM-RJ e de xilogravura de Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Frequentou cursos livres na Universidade de Brasília (UnB), foi bolsista do Governo Francês em Paris, do British Council em Londres, e da Fundação Gulbenkian em Lisboa e Évora. Ao longo da carreira, participou de mais de 200 exposições (individuais e coletivas) no Brasil e no exterior, e foi chamado pelo crítico Frederico Morais de “herói de sua própria pintura”. Participou da 17ª, 18ª e 20ª Bienal Internacional de São Paulo em 1983, 1985 e 1989, respectivamente e também da Bienal de Veneza. Em 1988, transferiu-se para Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Em 1992, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e, em 1993, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) realizaram mostras retrospectivas de seu trabalho. Em 2003, exposição individual no Museu de Arte Contemporânea (MAC-Niterói).  Em 2013, o artista comemorou cinco décadas de trajetória com uma grande retrospectiva no Paço Imperial.

 

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